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domingo, 28 de novembro de 2010

Professorar não é fácil!


Professora não agrada nunca!
Se ficar estressada é mal comida.
Se for boazinha é porque tem vida boa.
Se tiver carro velho é mão de vaca.
Se tiver carro novo está ganhando demais.
Se criticar é rabugenta.
Se falar bem, paga pau.
Se trabalhar muito é ambiciosa.
Se trabalhar pouco é preguiçosa.
Se falar alto, coitado dos alunos.
Se falar baixo ninguém entende.
Se passar slides é folgada.
Se passar no quadro é antiquada.
Se ficar doente é pelo atestado.
Se tiver boa saúde, tem grana pra se cuidar.
Se não abraçar os alunos tem preconceito.
Se abraçar é pedofilia.
Se faz outro curso, está tomando a vaga dos outros.
Se não estuda mais é desatualizada.
Se der muita atividade não tem dó dos alunos.
Se der pouca, dá muita moleza.
Se for dinâmico, só brinca.
Se não for é ultrapassado.
Se for jovem não tem experiência.
Se for velho tem que se aposentar.
Se for bem vestida é para atrair os meninos.
Se for mal arrumada é relaxada.
Se registrar nota boa é o aluno quem tirou.
Se registrar uma ruim, é o professor quem deu.
Mas como diz nosso amigo Jô: “Professores nunca têm razão, mas se você conseguiu ler até aqui, agradeça a eles”.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Uma crítica às críticas



Injeção dói. Queimar o braço no ferro dói demais. Bater a cabeça na porta do armário: ui! Mas o que dói mais que tudo é ouvir verdades.
Fui no ortopedista e para auxiliar meu tratamento o médico receitou academia e massagem.
Ontem na massoterapia ouvi: Priiii! Quanta gordura localizada! Aquilo foi um tiro no peito, uma pedrada na cabeça, uma queda num precipício! Era a verdade!
Fui atingida porque foi uma carapuça armada e lançada numa realidade.
Não doeria se ela falasse “Pri, que dentes escuros!” ou “Pri, que unhas horríveis!”. Meus dentes são branquinhos. Minhas unhas estavam bem feitas. Porém, meu abdômen e minhas coxas estão, de fato, carregando o fardo da minha gula.
Liguei para minha amiga nutricionista, iniciei meu regime, estou pegando pesado na malhação.
Pode ser que eu não resista ao almoço delicioso de papai, às sobremesas de mamãe, às invenções culinárias de minha irmã. Pode acontecer que algum dia a preguiça domine o meu corpo e minha mente e eu mate a aula de step ou hidroginástica. Mas eu criei vergonha depois que a verdade foi jogada na minha cara, enquanto poderia ter xingado a massagista ou falado mal dela pelas costas.
Caro leitor, quando alguém lhe disser algo que te revolte, que te irrite, que tire o seu sono, pare e pense. Quem está lançando a crítica é quem tem coragem de abrir os olhos daqueles que se acomodam no erro.
Critique a crítica! Você tem todo o direito! Mas não deixe que a dor da verdade te leve a se acomodar mais ainda perante a sua realidade.