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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Fé café-com-leite


Fé é igual café. Tem dia que está forte, tem dia que está aguado, tem dia que a garrafa está vazia.
Existe alguém que vive sem fé?
Na hora da dor fazemos de tudo para resgatá-la. Afinal, é por causa dela que ainda permanecemos de pé.
"Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção dos fatos que não se veem" - Hebreus 11,1.
Muitos questionam se Deus realmente existe por causa das desgraças do mundo.
A falta de graça é o resultado das más escolhas e péssimas atitudes. Por isso devemos ter cuidado em nosssas decisões. Um passo errado pode nos levar a um precipício.
Mas o mais importante é que Deus está presente em todos os lugares, inclusive no fundo do poço, pronto pra remir uma alma perdida. Porém, só é salvo quem tem fé.
A verdade é que "fé café-com-leite" não salva ninguém. A neutralidade perante a convicção dos fatos que não se veem ou da certeza das coisas que se esperam torna o impossível mais impossível ainda.
É preciso acreditar, confiar, apostar,render-se à fé e sempre nutrir esse sentimento de amor.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Passatempo


Blogs: mais um vício para minha coleção de passatempos.
Passatempo ou "perca de tempo"?
Desta vez acredito que encontrei algo que me acrescente mais conhecimento,afinal, quando leio um "blog inteligente alheio" reflito um pouco sobre a forma na qual as pessoas veem e levam a vida.
Nesse "arrumar o que fazer" encontrei, sem querer, um novo ídolo. Um despojado que trata de sentimentos da maneira que devem ser tratados:direta e indiscretamente. O cara "cospe" verdades, sem medo:
"Não compreendo a educação, o pudor, o medo de incomodar, o receio de colocar quem a gente ama na parede. eu emparedo desde o princípio e fuzilo: ficará comigo?É o modo mais sadio para não se enredar no jogo dos amantes e na duplicidade da infidelidade" (Carpinejar).
Sinto-me desatualizada por nunca ter ouvido falar de Fabrício Carpinejar. É claro que vou colocar a culpa na minha grande carga horária de trabalho.
Por mais que eu tenha me preocupado em sempre estar em cursos de formação, o sufoco das quatro paredes da sala de aula têm me afastado de muitos prazeres como seguir estes blogs.
Esse período de férias tem me dado a oportunidade de passar o tempo pensando, repensando e tomando sérias atitudes: emparedar, fuzilar ,e , ainda, voltar atrás do que realmente vale a pena.

terça-feira, 20 de julho de 2010

A dor da verdade


Na falta de bons ouvidos, vou aliviar a dor escrevendo.
Descobri hoje que a pior mentira que existe é mentir para si mesmo e que o maior desafio para acabar com as angústias é ter a iniciativa de colocar as cartas na mesa, abrir o jogo, dizer e ouvir verdades.
O mais incrível de tudo é quando já sabemos o que acontece e mesmo assim fingimos não entender.
Queria que tudo fosse de "faz de conta", com fadas, príncipe, castelo, abóbora, final feliz e que a bruxa da vida real caísse da vassoura e morresse.
Bom seria viver como o poeta, que "é um fingidor, finge tão completamente que chega a fingir que é dor, a dor que deveras sente".
Que triste ter que se afastar de quem aprendemos a conviver, a ajudar, a ouvir, a sofrer junto, a aceitar as diferenças, a Amar.
Recebi um "conselho": É melhor estar só do que má acompanhada!
Desculpe-me. Não quero viver má acompanhada e, muito menos, sozinha. Porque a solidão é... a solidão é...Gente! Eu não sei o que é isso! E Obrigada! Não quero saber!
Veio-me a memória o Evangelho do último domingo:" Maria escolheu ficar com a melhor parte - estar com o Senhor". A presença Dele é a certeza de nunca me sentir abandonada.
A dor da primeira linha? Ainda não passou. Mas a boa companhia de Deus cicatrizará a ferida da verdade.